"E se me achar esquisita, respeite também. Até eu fui obrigada a me respeitar." (Clarice Lispector)

quarta-feira, 1 de dezembro de 2010

Uma história engraçada

Foi cena de filme.
Peguei o carro do meu pai e lá fui eu toda contentona pro hipermercado.
Parei o carro no estacionamento e fui às compras.
Na volta olho para o estacionamento lotado e me pergunto, qual é a placa do carro? Não faço idéia. Não sei uma letra sequer. E considerando que o carro é um fiesta preto, só existia cerca de 1 milhão iguais no estacionamento.
Pensei: "Pelo menos eu sei mais ou menos onde deixei, não deve ter outro lá". E me dirigi ao local.
Achei o carro, ou melhor, um carro. Para minha sorte, o alarme do carro não apita quando trava ou destrava as portas, ou seja, quando acionei e não ouvi nada, achei normal. Ao passar por trás do carro pensei "não me lembro desse adesivo aqui"... "mas se não for o meu, estará fechado e pronto".
Coloquei a mão na maçaneta, puxei, abriu. Abriu! É o meu carro!
Estava de noite, o carro todo escuro. Acendi a luz, só por via das dúvidas. Foi quando vi aqueles penduricalhos e objetos que NÃO ERAM MEUS!
Eu estava num carro alheio. Tive um micro acesso de pânico, como se tivesse pegado o irmão da minha melhor amiga saindo pelado do banheiro. Sai correndo do carro.
Fiquei pensando "será que fui eu que abri o carro?" Afinal, eu não entendo nada de alarmes e travas de carros.
Ó dúvida cruel, fico aqui e espero alguém me acusar a arrombar o carro (vai que alguém o fez antes de mim) ou saio correndo e o dono do carro que se ferre, ninguém mandou deixar o carro aberto. A sensação de estar sorrateiramente no carro alheio me fez optar pela segunda opção e correr, apertando o botão do controle pra ver se quem sabe eu conseguia travar as portas do carro.

Meu carro estava dois carros depois! kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk

Espero que ninguém tenha usado aquele carro pra cometer um crime, minhas impressões digitais estão por toda a parte. MEDO.

Atenção você ladrão: Teste os carros no estacionamento, sempre tem um que deixa aberto. Eu acertei de primeira!

Pra ser cena de filme só faltou ter uma avó caduca esperando no carro e começar a me bater com a bengala. kkkkkkk

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